terça-feira, 6 de março de 2012

OS SINAIS APOCALÍPTICOS E O NÚMERO 666

A RELIGIÃO ROMANA é uma instituição em que predominam o SÍMBOLO E O MISTÉRIO.
Todos os seus sacramentos são sinais: o batismo é um sinal (diz o catecismo); a crisma é um sinal; o casamento é um sinal; enfim, todos os seus ritos não passam de sinais dos dogmas decretados pelos papas e pelos concílios, dogmas que têm por explicação final: MISTÉRIO!
O próprio "deus" concebido pelo Catolicismo de Roma não passa de um MISTÉRIO. "Em Deus há três pessoas, que formam o MISTÉRIO da Santíssima Trindade", diz o Catecismo.
Sendo os MISTÉRIOS diversos, os SINAIS também são muitos, para que cada sinal possa representar um mistério.   
Assim, temos o batismo, com um sinal na cabeça (a água); a crisma, com um sinal na face; e o casamento, com um sinal na mão, e assim por diante. Por sua vez os sacerdotes são assinalados na cabeça - a tonsura - para representar a auréola da santidade; os graduados, como os cônegos, monsenhores, bispos, trazem o anel na mão direita. E, para que possam exercer o seu comércio, quer dizer, as suas relações religiosas, é indispensável o SINAL. Por exemplo: um homem ou mulher que não sejam batizados ou não sejam católicos romanos não podem participar dos sacramentos, nem mesmo indiretamente, como para batizar uma criança.
O que não tiver ordens, anel ou tonsura, não pode ministrar as "graças de Deus". "É preciso ter o nome da BESTA ou o seu número", diz o cap. XIII, 17.
Dito isto, passemos a esquadrinhar, com ESPÍRITO de sabedoria, o número 666, que é portador de grandes revelações.
Sendo ROMA a única cidade no mundo assentada sobre sete montes, e afirmando o anjo que "as sete cabeças são os sete montes sobre que está sentada a mulher", (1) vamos a ver se ela tem o número fatídico, visto pelo profeta.
(1) - Apocalipse, XVII, 9 e 10.
ROMA, em hebraico, é ROMIITH. Se aproveitarmos as letras-algarismos, usadas em hebraico, e as somarmos, verificaremos que coincidem, exatamente, com a vidência do apóstolo.
Assim:
 R      O    M        I       I      TH
200 + 6 + 40 + 10 + 10 + 400 = 666
Mas S. João acrescenta que o número da BESTA é número de um homem (2).
(4)   - Apocalipse, XIII,18.
Ora, ninguém ignora que o PAPA se intitula: VICARIVS GENERALIS DEI IN TERRIS: VICARIVS FILII DEI; DVX CLERI, (que significam: Vigário Geral de Deus na Terra; Vigário do Filho de Deus, Príncipe Chefe do Clero).
Aproveitando, em cada um desses títulos as letras que têm valor como algarismos romanos (desprezadas as mais), temos, do primeiro:
V    I      C        I    V     L     I      D        I     I      I
5 + 1 + 100 +1 + 5 + 50 + 1 + 500 + 1 + 1 + 1 = 666
Do segundo:
V    I      C        I    V      I    L      I       I     D      I
5 + 1 + 100 + 1 + 5 + 1 + 50 + 1+ 1 + 500 +1= 666
Do terceiro:
D       V     X    C     L    I
500+5 + 10+100+50+1=666
Também ninguém ignora que o idioma que a Igreja de Roma usa, em todos os seus atos oficiais, é o latino, e S. Irineu, discípulo de Policarpo, lembra o nome grego LATEINOS, isto é, latino, como satisfazendo plenamente a interpretação do enigma 666, proposto por S. João.

L      A     T       E      I     N      O      S
30 + 1 + 300 + 5 + 10 + 50 + 70 + 200 = 666

E já que analisamos o alfabeto grego para a interpretação da numeração apocalíptica, não nos esqueçamos de que TEITAN (grego) significa SATANÁS, e a soma das letras daquela palavra dá 666.

T      E   I     T      A   N
300+5+10+300+1+50=666

Satanás é uma expressão bíblica, que longe de intitular um ente eternamente devotado ao mal, quer dizer adversário, inimigo do Bem, da Verdade.
Que o Catolicismo, com os seus dogmas, cultos e mistérios, é o Teitan (adversário) do Cristianismo, ninguém ousará negar. E como a soma dos números-letras do Papado dá o mesmo produto, ou representa a mesma cousa que os de TEITAN...
É interessante, ainda, a coincidência que se dá com a palavra ROMA, cujas letras estão colocadas em sentido inverso da palavra AMOR.
Quereria o "destino", em sua sábia previdência, demonstrar que ROMA, apesar de se inculcar DIVINA, seria o inverso, a antítese da Divindade?

Cairbar Schütel,
in Interpretação Sintética do Apocalipse, Ed. O Clarim 1918

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